sábado, 31 de julho de 2010

Adoráveis imprevistos

Mais uma noite de sei lá pra onde vou. Estava realmente precisando de falta do que fazer, mas a paz propriamente dita me incomoda, mesmo nesse tempo de calma preciso de algo que me estimule! Manter-me parada, pacata sem ter muito aonde ir ou o que fazer até que seria agradável, mas o furacão que me embrulha o estômago impede que eu chegue a esse grau de quietude.

O meu bom estado de espírito ajudou na escolha do que vestir, ou fez com que gostasse da primeira que me veio à mente. E o contraste de sempre, empolgação e maquiagem preta! Permitido que os olhos reluzissem um tom ocre, bem mais claro que o mel normalmente expresso no dia-a-dia.

E um telefonema, ou melhor, um banho de água fria, estamos sem carro. Carro? Pra quê carro? Saio todos os dias naquelas malditas lotações. Elas agora tem que servir pra alguma coisa. Feito! Agora o destino... Rodízio de massas! Rodízio? Não como mais que duas fatias em um rodízio. E alguém concorda: “Pagar no mínimo 10 fatias pra comer duas e ficar olhando os outros comerem? Barzinho? Negativo, não jantamos ainda e me recuso a ficar apenas nos petiscos. Tem um ótimo restaurante no fim da rua, a La Carte, Self Services, e uma impecável comida japonesa! Bom gosto.

Chuva! E agora? Estou de branco! Táxi, 1° indisponível, e atravessamos a rua entre carros pra isso! 2° O.K.! Finalmente o destino, certo? Errado! Lotado, e uma fila de espera quilométrica! Parou de chover, podemos optar definitivamente pela comida japonesa e aproveitar um ambiente charmosíssimo de um lugar aqui perto. Chuva!

A conversa começa a fluir como água em pedra de mármore, horas a fio. E esquecendo o que entrava em meus ouvidos. Um garçom com cara de poucos amigos nos observava. Então percebi o quão alto era o barulho das vozes em nossa mesa e não só ele, mas mais alguns nos olhavam. O que não limitou os risos a nem menos meio tom de voz.

Na volta mais de 1 hora esperando o ônibus, ainda no alto tom de voz e risadas que ecoavam nas ruas vazias. Podíamos assistir a um filme em casa. E a desculpa para permanecermos juntos colou. O filme na tela serve apenas para manter o silêncio, o sono embarca os olhares e assim o sol começa a soar outro dia.

2 comentários:

César Augustus disse...

eita, eu tava!
kkkkkkkkkkkkkkkkkk
foi massa essa noite! e o texto, nem se fala...
lindo demais o jeito de se expressar em palavras!

beijoooooos!

te amo xubirú!


;*

Paulinha disse...

euu tava tbm! uahuahuha :P
a noite foi ótimaa, todo mundo curioso pra saber do q a gente tanto ria.. vamos repetir a dose..

adorei sua descriçao pra ela.. bem melhor q a minha!
kkkkkkkkkkk

bju